"Glossário" é um projecto de mediação de base artística e criativa, a partir de conceitos nos domínios da Arte, Património Cultural e Espaço Público, numa lógica multidisciplinar. Pretende, através da intervenção simulada por via de objectos visuais, desenvolver diálogos acerca do património cultural e artístico no espaço público.

Autores

Ana Seia de Matos

(Lisboa, 1981). Cresce em Viseu e em 2004, licencia-se em Design de Interiores pelo Instituto de Artes Visuais Design e Marketing, em Lisboa, e pela Facoltá Di Architettura do Politécnico Di Milano, em Milão. Como Designer de Interiores trabalhou em Viseu e no Porto e atualmente trabalha como freelancer e dá formação na área desde 2019. Em paralelo, desenvolve o seu interesse pelas artes plásticas com ilustração e instalações artísticas, destacando-se os trabalhos individuais “Da Velhice”, “Alentar”, “Contemplação”, “Assopro” e agora “uma auxiliar semelhante a ele”. Está regularmente envolvida na criação teatral. Como cenógrafa trabalhou nas peças “Museu da Existência”, uma produção da Amarelo Silvestre (2016); “Kamarád”, uma produção de Mochos no Telhado (2021); “Dos Deuses”, de Leonor Barata (2021). Desde 2019, colabora na produção do projeto Creta – Laboratório de Criação Teatral.

Guilherme Gomes

(Lisboa, 1981). Cresce em Viseu e em 2004, licencia-se em Design de Interiores pelo Instituto de Artes Visuais Design e Marketing, em Lisboa, e pela Facoltá Di Architettura do Politécnico Di Milano, em Milão. Como Designer de Interiores trabalhou em Viseu e no Porto e atualmente trabalha como freelancer e dá formação na área desde 2019. Em paralelo, desenvolve o seu interesse pelas artes plásticas com ilustração e instalações artísticas, destacando-se os trabalhos individuais “Da Velhice”, “Alentar”, “Contemplação”, “Assopro” e agora “uma auxiliar semelhante a ele”. Está regularmente envolvida na criação teatral. Como cenógrafa trabalhou nas peças “Museu da Existência”, uma produção da Amarelo Silvestre (2016); “Kamarád”, uma produção de Mochos no Telhado (2021); “Dos Deuses”, de Leonor Barata (2021). Desde 2019, colabora na produção do projeto Creta – Laboratório de Criação Teatral.

Liliana Bernardo

Nasceu em Vila Verde (Braga), mas cedo se muda para a zona da Serra da Estrela. Em 2008, ingressa no curso de Educação Artística da Escola Superior de Educação de Portalegre onde surge o gosto pela ilustração e música. Em 2011, faz estágio curricular nos Artistas Unidos em Lisboa. No ano seguinte é selecionada num concurso de ilustração para o artwork do Álbum “Não se deitam comigo corações obedientes” d’A Naifa. Desde então, participa em várias exposições individuais e coletivas de ilustração, das quais se destacam: “Filhas da Mãe” (2012), na Casa da Cultura de Fafe; “Metanoia” (2014), Jardins Efémeros, Viseu; “Exposição coletiva de Natal”, (2020), CAVA GALERIA, Viseu; “A imensidão” (2022), Fundação Lapa do Lobo; “Gabinete de Curiosidades” (2022), Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea de Viseu. Atualmente reside em Viseu onde desenvolve colaborações com projetos da região como a saboaria Amor Luso e Pharmácia das Ervas, para os quais concebe várias ilustrações para embalagens. No âmbito do festival Jardins Efémeros de 2022, dirige a oficina de artes plásticas: “A Fábrica da imagem”, uma corrente de criação emocionante que cria desenhos que voam para todos os lados, mais tarde as obras são usadas na produção da exposição “- OPEN GALLERY – Como criar a Exposição Ideal?”.

L Filipe dos Santos

Ilustrador português, natural de Viseu é licenciado em Pintura ARCA – EUAC, desde 2001. Tem vindo a realizar trabalhos em várias áreas distintas, como ilustração editorial para imprensa periódica, livros infantojuvenis, e ainda ilustração para o mercado musical. Fez trabalhos para Newsweek (EUA), Edições Asa (Portugal), Editora Abril (Brasil), Porto Editora (Portugal), Diário de Notícias (Portugal), Sapec Portugal (Portugal), Club Leteo (Espanha), Naranjah (Israel), Children’s Book of American Birds (Espanha), Penguin Random House (Portugal) entre muitos outros clientes. A par do seu trabalho comercial, mantém um vasto leque de ilustrações pessoais, nas quais experimenta diversas técnicas e temáticas, onde figuram como constantes a improvisação e a espontaneidade. Parte desse trabalho está reunido na plataforma Behance, da Adobe, onde a sua página pessoal acumula mais de 2 milhões de visitas.

Liliana Velho

(Lisboa, 1985) é artista visual, formada em Escultura na Universidade de Belas Artes de Lisboa (2009), possui o mestrado em Ensino das Artes Visuais pela ARCA, Coimbra (2012) e actualmente frequenta o 2º ano do Doutoramento em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes do Porto (2021). Trabalha na Rede de Museus Municipais de Viseu, e é formadora no PEEA, Programa de Educação Estética e Artística a nível nacional. Trabalha também assiduamente como formadora, na Associação Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo. Nos últimos anos, tem-se dedicado à escultura em cerâmica, escolhendo o barro como o material mais importante da sua prática. É artista representada pela ZeTGallery, em Braga, destacando-se na área da cerâmica a exposição colectiva “2 ou 3 choses que je sais d’elle” realizada em 2021. Expõe regularmente, em exposições individuais e em colectivos de arte colaborando com outros artistas. 

Margarida Reis Pereira

Nasceu em Lisboa onde vive e trabalha. Em 2013 conclui o mestrado em Arquitectura, FAUL, Portugal — LUCA School of Arts, Bélgica. A sua expressão artística surge através da fotografia. O seu olhar minimalista, por vezes abstrato, sobre estruturas banais ganha características abstratas, assemelhando-se por vezes a pinturas. O seu trabalho integrou várias exposições coletivas e individuais, das que se destacam as presenças nos festivais/galerias: Terminal B (Barreiro); Exquisito Festival de Arte (Lisboa); Bienal’21 Fotografia do Porto (Porto); A Gráfica – Centro de Criação Artística (Setúbal); Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo (Loulé); Galeria dos Paços do Concelho (Évora); Museu da Luz (Luz Mourão); Casa do Paço (Figueira da Foz) e Fotofestiwal (Lodz, Polónia). Em 2020 recebeu ao bolsa Ci.clo Bienal de Fotografia do Porto para concretizar uma residência artística em Setúbal. No ano seguinte, concluiu Projecto em Fotografia e Artes Plásticas no Atelier de Lisboa.

Nuno Leão

Nuno Leão: (n. 1983, Castelo Branco). Inicia a atividade artística em 2004, com a fundação da Companhia Cães à Solta. Em 2009 cria “Antes de Descobrir a Garanta”. Em 2010 trabalha com os Artistas Unidos. No mesmo ano termina a Lic. em Teatro – Ramo Atores na ESTC de Lisboa. Desenvolveu investigação no IELT da Univ. Nova de Lisboa. Em 2011 estreia “Efabulação” (prémio melhor interpretação masculina). Estreia-se na Ópera, em 2011, no Teatro Nacional São Carlos, com “Carmen” de Georges Bizet. Em 2012 funda a Terceira Pessoa – Associação, onde criou “Kurt Cobain” (2012), “Hey You” (2013), “Inscrição” (2014), “Mãos Pensantes ou Manual de Pensar” (2014), “Primeira Infância: um fabulário” (2015), “The Old Image of Being Loved” (2016), “Aqui é sempre outro lugar” (2017), “Senso Comum – uma vaga lembrança de um espetáculo” (2018), “Luz Negra” (2020) e “Tekné” (2021). Em 2013/2014 colabora com o Teatro Praga no projeto internacional de artes performativas “TABUROPA” (Portugal, Alemanha, Bélgica, Polónia). Responsável pela direção artística e produção do projeto “Há Festa no Campo / Aldeias Artísticas” desde 2014. No ano de 2015 iniciou projetos que exploram a relação entre o processo fotográfico e as artes performativas: “dizer adeus às coisas”, “ver no escuro” e “souvenirs from the city”. Em 2021 inicia a direção artística e criação do projeto de pesquisa e experimentação artística pluridisciplinar “QR Code”. No período de 2019 a 2021 foi Professor convidado na ESTC de Lisboa. 

Nuno Rodrigues

(Viseu, n. 1979) Formado em Design, em 2003, pela Universidade de Aveiro, funda com João Garcia o atelier de design ‘DPX’. Assegurando a comunicação gráfica de agentes culturais como Teatro Viriato, Cia. Paulo Ribeiro, Cine Clube de Viseu, Comum – Rede Cultural, Lugar Presente, entre outras companhias independentes. Envolvem-se também na criação de identidades e comunicação para municípios, candidaturas autárquicas e empresas, incluindo a criação e paginação do Jornal do Centro (até 2005) e na sua refundação em 2014 (até 2016). Individualmente, participou na comunicação e co-produção de vários projectos culturais, pontual e/ou regularmente, como Jardins Efémeros (Pausa Possível), VistaCurta e Cinema na Cidade (CCV), Cult.Urb e Solos & Solidão (Carmo’81), Mina e Canas 44 (Amarelo Silvestre), Palco Para Dois ou Menos (Naco), Obj Art Lab (João Dias), Viseupédia e Museu do Falso (Projecto Património), Projecto Karamázov (Ritual de Domingo), entre outros. Institucionalmente, colabora regularmente com o Município de Viseu em design editorial, comunicação de campanhas, eventos e exposições. Produção gráfica e comunicação da Feira de São Mateus (Viseu Marca). Relação com o Instituto Politécnico de Viseu como colaborador externo no processo de redesenho da identidade da marca IPV. No campo empresarial, destaque para as colaborações com o grupo De Lemos/Habidecor, Controlvet, Alva – Research and Consulting, JS Clínica Médica, Beiragel, Incoveca, Restaurantes como Maria Xica e Inproviso. 

Sara Figueiredo Costa

(Lisboa, 1978). Estudou literatura e linguística histórica na Universidade Nova de Lisboa, onde se licenciou e fez o mestrado. Desde 2002, é jornalista freelancer na área cultural, escrevendo sobre temas diversos. Assina crítica literária no Expresso e na revista Blimunda, entre outras publicações. É editora do suplemento literário Parágrafo, publicado mensalmente pelo jornal Ponto Final (Macau). 

Susa Monteiro

Susa Monteiro vive em Beja, cidade onde nasceu. Estudou Realização Plástica do Espetáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema e Cinema de Animação no CITEN. É responsável pela linha gráfica e coorganizadora do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja e da Bedeteca de Beja desde a sua inauguração em 2005. Ilustrou livros para diversas editoras como a Pato Lógico, Bertrand, Asa, Verbo, Porto Editora, Leya, Bruáa, Oficina do Livro, Kalandraka, etc. E ilustrou cartazes e panfletos para várias instituições e projetos (Casa da Música, Palavras Andarilhas, Almarte – Festival de Artes na Rua, La Guarimba International Film Festival, Festival du Court Métrage de Clermont-Ferrand, Dia Mundial do Livro, Museu do Aljube e da resistência, etc.). Recentemente realizou ilustrações para editoras espanholas (Kalandraka e Barbara Fiore) e brasileiras (Revista 451, Fósforo, etc). O seu livro Sonho (Pato Lógico, 2018) foi publicado no Brasil e Itália e premiado com uma menção honrosa no Prémio Nacional de Ilustração. Desde 2004 que ilustra regularmente para a imprensa, com destaques para o Jornal Expresso, o Jornal Público e a Revista Visão, onde ilustra a crónica de Mia Couto, José Eduardo Agualusa e Dulce Maria Cardoso, tendo ilustrado durante dez anos a crónica de António Lobo Antunes. Tem exposto frequentemente o seu trabalho em festivais de Banda Desenhada e galerias individual e coletivamente por todo o país e no estrangeiro. Este ano estreia a longa-metragem de animação Nayola, do realizador José Miguel Ribeiro, para a qual fez a conceção gráfica e direção artística de algumas cenas.

Tiago Aleixo

Nasceu em Lisboa e desde cedo interessou-se pela arte. Estudou Artes Visuais na Escola Secundária Henriques Nogueira (Torres Vedras) e Estilismo e Produção de Moda na Pulp Fashion School (Lisboa). O seu trabalho na área da moda figurou em diversas revistas nacionais, o que o impulsionou a trabalhar enquanto fotógrafo freelancer durante alguns anos, dedicando-se sobretudo aos estilos de retrato e lifestyle. Paralelamente, explorou de forma profissional várias áreas artísticas como escultura, pintura e música, mas foi na técnica de fotomanipulação que viria a encontrar a sua identidade enquanto artista. Em 2018 o seu trabalho digital alcança reconhecimento internacional e é abordado para trabalhar com marcas e clientes em todo o mundo, destacam-se entre muitos outros projetos, a Adobe para que foi instrutor e diretor de arte; a Huion, Viewsonic, LaCie e a Universal. Em 2021, o seu trabalho expande-se para lá da vertente comercial e vinca-se num aspecto contemporâneo onde explora conceitos ligados à existência humana. Recentemente a sua obra foi destacada pela revista 365 ART (Japão) na edição “”Mars Landing””, e foi um dos 40 artistas publicados no livro de poesia e ilustração “”txt.art”” (EUA). Atualmente vive e trabalha em Bragança. A sua obra integra dezenas de coleções por todo o mundo e expõe com regularidade; mais recentemente participou nas exposições NFCSummit (Lisboa) e Rare Effect (Lisboa). Em 2023, terá obra presente na Artists Village do evento NFT.NYC (Nova Iorque).

Zétavares

(Beira, Moçambique. 1967). Curso de Artes Visuais da ARCA / ETA. Participação em exposições colectivas de pintura enquanto aluno da Arca e membro fundador do grupo de pintura “Anúncio Solúveis”. Ilustra semanalmente desde 2020 em publicações online, em colaboração com Sara Figueiredo Costa. Ilustrador de vários livros infantis, de poesia e alguns manuais escolares. Responsável pela programação artística da Galeria do Novo Ciclo ACERT. Co-projectista e responsável plástico por múltiplos projectos de Teatro de Rua, destacando-se o projecto “Memoriar” (Agigantamento do Ciclista – Boneco tradicional – Máquina de peregrinar para o evento regular diurno da Expo’98 e Expo 2000 em Hannover – Produção do Trigo Limpo teatro ACERT). “Golpe d’Asa”, “Pinóquio”, “A Viagem do Elefante’ (criação do Trigo Limpo teatro ACERT e parceria da Fundação José Saramago), entre outros. Cenógrafo do Trigo Limpo Teatro ACERT desde 1996, nesta qualidade assinou e/ou colaborou em mais de 40 cenografias desta companhia. Igualmente assumiu responsabilidades no domínio da cenografia de espetáculos de Peripécia Teatro, Teatro A Barraca, Cooperativa Bonifrates, TMG, CITEC, entre outros. Como designer gráfico tem produzido trabalho para a ACERT e outras entidades culturais, das quais se destacam: A Barraca, A Teia – Grupo de teatro de Alvarim, Arthobler – Galeria de Arte Contemporânea, Câmara Municipal da Guarda, Peripécia Teatro, Teatro Reg. da Serra de Montemuro.  

Ficha Técnica

COORDENAÇÃO GERAL: Rui Macário
COORDENAÇÃO CIENTÍFICA: Liliana Castilho
COORDENAÇÃO GRÁFICA: Luís Belo
PARCEIROS:  Plano Nacional das Artes; R3iAP; CRTIC – Viseu; Gira Sol Azul; Estúdio Teatro Ajidanha; Mochos no Telhado; Tipografia Beira Alta; Carmo’81
ISSN: 2975-8971

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